quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Primavera..

O Oriente Médio tem sentido a força das pressões populares que começaram no Egito e Tunísia, e continuam se alastrando num caso mais complexo como na Líbia que já dura há mais de seis meses, e na Síria onde o caso é ainda mais complicado. Na Líbia, a tomada do poder já está tomando rumos de conquista, com o desaparecimento do ditador e a tomada da capital. A História sem dúvida fincará marcos neste ano de 2011. Toda essa insurreição é relevante para nós, povos ocidentais de governos democráticos, pois a cada dia acompanhamos novas informações e podemos testemunhar o desenrolar da história na medida em que ela acontece. Justamente por sermos contemporâneos de todas essas mudanças é que nossa visão analítica pode ficar embaçada pela utopia de gerações que esperam um mundo de paz, sem guerras. É verdade que depois dos grandes vendavais os homens sempre podem sentar para processar o que tudo aquilo realmente significou. Será que essa chamada "primavera árabe" é tão cheia de promessas como muitos vem afirmando? Como será o tipo de governo democrático que restará a essas populações? Mesmo não podendo prever o futuro podemos olhar pra trás.  A História mostrou que a invasão ocidental desordenada e irresponsável, resultando em duas guerras, que levou às tensões globais acerca do terrorismo não tinha futuro. Só quem podia mudar o paradigma dessas populações eram elas mesmas. Resta saber o que elas farão agora...



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ressaca em Niterói

            A última virada no tempo em Niterói, que causou muita chuva e trouxe ressaca para a baía de Guanabará, mostrou como a cidade está largada. Tirando as obras de "maquiagem" da prefeitura e algumas alterações no trânsito (que ainda não sabemos se foi pra melhor ou pra pior) a cidade parece mais largada do que nunca. As obras do calçadão de Icaraí, que se estenderam até à praia das Flexas no Ingá, estão fazendo aniversário e já vão precisar de sérios reparos. Isso porque a força das ondas destruiu parte do calçadão em vários trechos e derrubou os pequenos pilares de contenção, que estavam mais para artigos decorativos. Além de termos de conviver com os alagamentos de ruas e avenidas vizinhas à orla (melhor canal de escoamento não existe!), temos que conviver com as obras de reparo que, não só mais de 4 semanas após o incidente, não terminaram mas, demonstram a ausência do poder público na cidade. Niterói espera receber eventos ligados à Olimpíada de 2016 e para isso já está realizando obras no estádio Caio Martins. É preciso melhorar muito!  Estamos colados ao Rio de Janeiro, que de uma maneira ou de outra está se preprando pra receber os eventos mundiais daqui a alguns anos, e nem linha de metrô conseguimos tirar do papel. A prestação de serviços e infra-estrutura foram negligenciados por parte dos governantes que aqui atuaram durante boa parte da história da cidade,  mas o custo dos serviços e dos impostos não diminuíram desde então, e o custo de vida no município é um dos mais altos do Estado do Rio. Tá na hora de Niterói acordar!! Algumas fotos da destruição para dimensionar o tamanho do problema, vale a pena ver.











Cidade sitiada!

Fotos: Reprodução Web

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Realeza

  Parece que depois de se tornar esposa do príncipe William, Kate Middleton ou Catherine, virou ícone de moda. Aparentemente Kate está influenciando mais as americanas que as inglesas. De qualquer maneira um dia depois do casamento ela foi vista saindo do palácio com o novo marido vestindo um modelo azul da Zara simples e bonito, e uma sandália anabela linda. Claro que a sandália da loja inglesa LK Bennet está esgotada e já foram encomendados mais exemplares que estarão nas vitrines logo logo. Gostaria de ver modelos parecidos nas vitrines brasileiras!




Foto: Reprodução Web


Realeza popular

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fashion

         Cada estação que passa somos bombardeados por anúncios na tv, websites e até uma pressão social para obter novas peças no guarda roupa. A moda impõe um ritmo de consumo que não dá trégua pra quem não tem os bolsos recheados. É um ciclo que não para nunca, fazendo jus ao compasso do capitalismo. Não muito tempo atrás uma coleção demorava algum tempo para ficar pronta, podendo refletir a ideologia de sua época, principalmente com o turbilhão de acontecimentos do século XX. Me parece que naquele tempo a moda era mais leal às suas origens.

                                                         
       Hoje em dia, como quase tudo, ela se traduz em algo artificial. Desde o processo de criação, que ainda guarda um pouco do romantismo de antigamente (para alguns), passando aos desfiles, divulgação, premiações e até finalmente chegar às lojas para os consumidores, o universo fashion parece que trabalha sem parar numa repetição constante do processo anterior. É verdade que desde seu surgimento a moda procurou sempre lucrar com suas invenções e o objetivo de vender suas peças não é novidade, mas sinto que hoje em dia os objetos vem cada vez mais a representar um vazio em si mesmo.


         Por conta da indústria que não pode parar, tudo é muito fácil, rápido. Se antigamente uma coleção podia refletir uma posição política hoje o universo da moda fala por si mesmo. As pessoas, e aqui me refiro às celebridades, que tem acesso às peças recém-saídas de uma coleção tem como missão de vida adquirir a bolsa do momento, sapato, calça e quando tudo isso virar "new vintage" começa novamente todo o processo. Por exemplo, eu entendo que para nós mulheres uma bolsa que nos acompanha pra todo lugar deve significar algo de nossa história, mais do que simplesmente um objeto. Qual o prazer de usar uma bolsa novíssima a cada dia se ela não traz consigo o sentimento reconfortante das memórias individuais? Poder ter uma peça exclusiva que está bombando no mundo fashion é muito legal mas o ponto aqui é:  porque o seu status social deve depender de tudo de novo que você tem? Parece que nossos gostos pessoais tem de se moldar, pontualmente, a cada três meses para não acabarmos como nossas roupas, ultrapassadas, vazias, obsoletas.




Fotos: Reprodução Web

Novo ou velho?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Doce lar

        Numa sessão de cinema normalmente prestamos atenção nos atores, na história, no figurino e as vezes a locação em si não é tão importante para nós espectadores. Em outros casos a locação vira parte central da trama se tornando o símbolo máximo da história e que, garante muitas vezes, a sobrevida dela. É o caso de dois filmes que tem isso em comum. O primeiro é "Esqueceram de Mim" de 1990. Quem não se lembra de ver este filme inúmeras vezes principalmente na época do Natal? A casa de "Kevin Mcallister", personagem eternizado por Macaulay Culkin, é palco de toda a trama e se enquadra perfeitamente nos moldes da "casa-personagem". Esta casa está à venda. De acordo com matéria do IG por U$ 2,4 milhões. Ela fica no norte da cidade de Chicago nos Estados Unidos, e foi colocada no mercado imobiliário pelos moradores que estavam lá durante as filmagens e que, com a única filha crescida, acharam que a casa ficou grande demais. 
        O outro filme é "O Pai da Noiva", o remake de 1991. A casa é um verdadeiro sonho pra quem gosta de muitas janelas e um jardim simpático. Ela também é marcante no longa e concentra muitas das cenas costumeiras do filme que dão um ar de aconchego. Esta casa fica localizada em Pasadena, no estado da Califórnia.
       A artificialidade dos incríveis estúdios de Hollywood dificulta a nossa percepção de que casas como estas, de fato, existem na nossa realidade sensível e que, são habitadas por pessoas "de verdade". A fantástica fábrica de cenários hollywoodiana não conseguiria reproduzir lares como estes. E isso foi percebido com tanta franqueza por estas duas produções que o jeito foi se despencar para essas cidadezinhas e se apropriar daquele ambiente familiar, construindo com toda a técnica possível ,uma realidade imaginária eficaz.  


 

 Fotos: Reprodução web 


 Casas famosas! 







quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vida real

        Estava assistindo a CNN outro dia e ouvi a seguinte matéria: Apple cria aplicativo que rastreia a localização do usuário sem o seu consentimento. Na verdade, depois de pesquisar um pouco, descobri que a história não é bem assim. Entendi que a história segue assim: o sistema de GPS da nova versão de modelos de iphone e ipad da Apple vem com um sistema de base de dados que aceleram o processo da geolocalização mais rapidamente que os outros sistemas de GPS das empresas Google e Microsoft. A questão é que depois da polêmica a Apple afirmou que este sistema está com um bug ou seja, ele realmente apresentou problemas e que, já estão trabalhando para que a nova versão venha livre desses problemas. Além disso a empresa informa que a base de dados é sigilosa. Voltando a CNN. Os apresentadores estavam com os ânimos a flor da pele ao discutir esse assunto e duas opiniões foram apresentadas. A primeira é contrária ao localizador por considerar o ato como invasão de privacidade, já o segundo argumento relativiza esse conceito e afirma que o caso da Apple não constituiria invasão de privacidade porque tal invasão já existe, só não estamos conscientes disso.
        Esse é o ponto que queria chegar. A ideia do GPS nos telefones celulares nos remete mais diretamente à ideia de localizador de posições  mas, ao comprarmos algo com cartão de crédito não acontece a mesma coisa? E isso já vem acontecendo há muito mais tempo, só que ninguém parou pra pensar nas suas consequências como agora. A localização de usuários, seja por empresas como Google, Apple ou Microsoft ou seja pelas empresas de cartão de crédito ou seguradoras trazem uma questão alarmante. Além da consequência gravíssima de possiblitar a ação de um hacker que queira descobrir a localização de algum usuário e cometer atos perigosos, em último caso há também um controle da tecnologia por parte dessas empresas que submete as pessoas às empresas multinacionais através destes mecanismos de localização e rastreiamento, e isso é poder pra caramba! Nesse nosso mundo globalizado, onde todas as máquinas tecnológicas convergem para nos dar conforto e autonomia, a tecnologia acaba ocupando um lugar perigoso entre nossas ações cotidianas e acabam por construir um Big Brother de proporção mundial. Quem quiser ler uma matéria mais completa sobre esse assunto acesse : 

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/apple-microsoft-e-google-explicam-polemica-sobre-rastreament_109296/


Foto: Reprodução web

Será que pega?

sábado, 30 de abril de 2011

Casório Real Parte II

           Como comentei sobre a expectativa para o casamento real achei que devia comentar após a cerimônia caso algo tivesse me chamado a atenção. Algumas considerações. Em relação à cobertura jornalística, algo que adoro acompanhar até como projeto de estudo, posso dizer que vi em três canais diferentes (CNN, GloboNews e GNT) e alguns lances no E! Entreteniment. É incrível como o formato jornalístico pode vir a calhar em diversas ocasiões especiais e funcionar muito bem. Me parece que quando os assuntos são mais "sérios" o jornalismo se sai melhor. Quando o assunto é muito popular ele se retrai um pouco. Pode ser impressão minha mas a sempre competente CNN ontem foi um pouco decepcionante. Claro que no show de imagens ela foi sem igual mas pecou na transmissão humana. Faltaram comentários pertinentes e mais especialistas. Basicamente os assuntos eram moda e a agenda impecável do evento. O horário de cada movimentação era cronometrada minuto a minuto, o que foi legal, mas parou por aí. 
            A GloboNews também decepcionou. Eu esperava muito dela, quem acompanhou o trabalho nas eleições do ano passado sabe. Em relação ao casamento real não rolou. Ficou engraçado. Eram quatro pessoas  desconfortáveis nas posições que ocupavam e que pareciam não arrumar o compasso de jeito nenhum. Os comentários sobre moda não eram muito consistentes e os fatos históricos entravam de maneira não-orgânica  abrangendo a história da realeza ao invés de focar nos impactos políticos do casamento real para o futuro da Inglaterra (algo a meu ver muito mais interessante). Apesar dos especialistas competentes e dos apresentadores corretos no que deveriam fazer a química não rolou. Um fato pra refletir: em um dado momento eles chamam uma das correspondentes que estavam no meio da multidão na hora em que a polícia permite a aproximação do público junto ao castelo para acompanhar o beijo da sacada de Buckingham. Ao vivo, por telefone ela conta a emoção de estar naquela confusão toda, em frente as grades do castelo e nós só escutamos ruídos e a voz dela falhando. É isso, ela entrou ao vivo pra falar como estava emocionada. Mas aquela multidão se aproximava para ver o beijo, e ela (a repórter) nem câmera tinha! Ou seja, toda aquela ação foi uma ótima experiência pra ela mesma. O que ela, como profissional, poderia nos passar naquele momento? Ela conseguiria melhor registro que  nós, que de casa podíamos ver o esperado beijo em close e em ângulo muito melhor que o dela, que estava lá embaixo? Então cadê o registro?
        Já a química que rolou mesmo foi na transmissão do GNT. Eu não esperava muito, confesso, mas as surpresas vem assim. Impressionante a combinação entre informação precisa (pareciam que estavam vendo a CNN) e uma descontração que, é difícil conseguir em televisão ao vivo eu sei, mas que é fundamental para este tipo de evento. Ninguém quer ver o tempo inteiro a agenda completa do evento ou saber o motivo da quebra da dinastia que culminou na atual linha de sucessão. As meninas Lilian Pacce e Julia Petit falaram de moda com propriedade e o professor de História da PUC-Rio, Maurício Parada, (com quem tive aula) foi excelente nos comentários. A apresentadora Astrid Fontenelle foi segura ao comandar o barco, distribuindo bem os comentários que entravam nas horas apropriadas e nunca pareciam forçados. Além disso um rapaz, (fico devendo o nome dele), fazia entradas ao vivo direto de Londres pela internet que eram totalmente relevantes com os assuntos discutidos e que complementavam inclusive o que o professor explicava e vice-versa. Ele, claro, passando a vivência de estar em Londres naquele momento e os impactos do evento para a população. Ele não estava no meio da multidão mas comentou sobre a lotação dos pubs, do clima de final de copa do mundo e do decreto de feriado nacional. Ele e o professor discutiram a relação entre a imagem da realeza e a plebeia, quem precisa mais de quem? Comentou também da rixa histórica entre ingleses e escoses que, descontentes, decidiram não celebrar em massa o casamento britânico. Foi uma aula de tv ao vivo, de história e de moda. 


Foto: Reprodução site GNT

Quem sabe faz casamento ao vivo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Babies"

           Estava lendo meu site favorito sobre cinema (cinemaemcena.com.br) e descobri um filme  que  estreou a pouco em alguns cinemas. É um documentário, "Babies", que acompanha o dia-a-dia do primeiro ano de vida de quatro bebezinhos. Acho que a grande sacada é acompanhar a rotina dos nenéns de diferentes nacionalidades e mostrar que não importa seu lugar de origem, somos todos seres humanos.  O roteiro e a direção ficam por conta de Thomas Balmes que garante algumas tomadas inacreditáveis que mostram como somos pequenos animalzinhos. As crianças são nascidas nos Estados Unidos, Namíbia, Mongólia e Japão. O diretor ilustra bem a distância social e cultural que as separam, mas sobretudo confere a universalidade de seus gestos que nos relembram como no fundo, somos todos iguais. O trailer já conquista o espectador.

Vídeo : Reprodução Youtube
Fofuras dos quatro cantos do mundo. 

Atualização: Se o vídeo não estiver funcionando acesse no Youtube: BABIES OFFICIAL TRAILER

terça-feira, 26 de abril de 2011

Fama instantânea

        Esse vídeo rodou no youtube ano passado senão me engano. Mesmo assim, depois de assistí-lo novamente resolvi colocar aqui porque é muito engraçado. A história é a seguinte: uma casa foi arrombada num subúrbio dos Estados Unidos dentro de uma comunidade tipo a COAB. O assaltante tentou estuprar a irmã de um menino que conseguiu espantar o cara com uma faca. Eu sei, até aqui não parece engraçado. Fato é que depois do acontecido muitas emissoras de televisão se deslocaram para o local para apurar o caso. E foi aí, durante a entrevista que surgiu o fenômeno. O garoto, Antoine Dodson, que aparece no vídeo é o irmão da menina, Kelly, e o seu depoimento virou hip hop nas mãos de internautas que assistiram a entrevista e tiveram a grande ideia de remixar toda a fala dele. Depois desse caso, remixar falas de pessoas até virou moda.
       Aparentemente o episódio do arrombamente vinha acontecendo com certa frequência naquela comunidade, e é sobre toda essa confusão que a letra da música se trata. Isso mesmo, o relato virou música, "Bed Intruder" (Intruso de cama) e é hit até hoje. Essa música ficou na minha cabeça por um tempo, é uma sacada muito legal. Mas, o que será que aconteceu com esse menino depois de tudo? Pelo que procurei na internet ele fez algumas apresentações em shoppings, festivais de hip hop, mudou o visual e se tornou uma celebridade instantânea. A música em questão teve até uma versão especial para uma  premiação  entre os melhores do hip hop. Vendo casos como esse percebemos tamanho  poder que a internet tem para produzir qualquer tipo de coisa, e pra se tornar um canal por onde as pessoas deixam rolar a imaginação. É algo nunca antes visto na história, sem brincadeira.  Vale a pena ver!



Vídeos : Reprodução Youtube

Será que ele tá ganhando dinheiro com isso pelo menos?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rumo ao sucesso?

        Nesta última semana, de 18 a 22 de Abril, testemunhei uma série de reportagens do Jornal da Globo sobre infraestrutura aeroviária no Brasil. Foram cinco reportagens, seguidas. Confesso que achei um pouco exagerado, cheguei até a pensar em algum tipo de pressão, sei lá. Mas a verdade é que, quanto mais eu via as matérias mais chegava a conclusão de que estamos meio perdidos na questão da infra-estrutura viária, não é só aeroviária não!
       Eu não sou uma frequentadora de ponte aérea então de minha parte não há muito das reclamações recorrentes que a gente vê e escuta. Os voos que peguei até hoje eram internacionais, partindo do Rio e com os quais não tive problemas. Apesar disso, estive em aeroportos e posso fazer aqui algumas comparações. Em janeiro deste ano peguei um voo Rio-Dallas, 11 horas de viagem. A impressão do aerporto  internacional de Dallas (Dallas-Fortworth), frisando esta cidade do Texas para mostrar que não estava em nenhuma cidade modelo americana, foi impressionante, parecia que estávamos em um museu moderno, os pisos dos terminais pareciam os caminhos da praia de Copacabana só que coloridos e feitos de mármore , os carpetes felpudos que recepcionam os turistas saídos da aeronave despertavam uma vontade de deitar e dormir bem ali. Além disso, depois de confundirmos muitas vezes o terminal para o próximo voo, pudemos passear por todo o aeroporto e em algum momento tivemos a sensação que tínhamos de fato, o deixado, tamanho alcance do trenzinho que nos levava de terminal para terminal. A volta era tão grande que chegamos muito perto de uma rodovia que já tinha tráfego intenso às seis horas da manhã.

Foto: reprodução web
        Mas até aqui tudo bem o aerporto de Dallas é novinho em folha. Pouco depois estivemos no JFK, aeroporto internacional de Nova York , que apesar de bem mais antigo funcionava dignamente, e o La Guardia (NYC) que, equivalendo ao Santos Dumont de Nova York, recebe voos internacionais e, apesar de ser menor também não deixa a desejar em termos de serviços e infra-estrutura.  Já o aeroporto havaiano impressiona pelo clima tropical investido; grandes árvores, flores e um jardim enorme entre um terminal e outro dão um clima de férias sem perder o compromisso com o serviço.  Parece injusto fazer essas comparações podem pensar, na verdade não é. O que falta para o Brasil se acostumar e se comportar como um grande país? Dinheiro não é problema! O que é então? O governo diz que está tudo bem e a opinião pública acredita que isso pode afetar a imagem do Brasil com os eventos esportivos de 2014 e 2016.

Foto: reprodução web

Será que o Brasil decola?


domingo, 24 de abril de 2011

Casório Real

          O casamento entre Kate Middleton e o príncipe William está em evidência pois os votos serão firmados na próxima sexta-feira dia 29 de Abril e a mídia (quase) inteira está em polvorosa. Os anúncios na televisão chegam a cansar, tem CNN, Globo News, E! Entreteniment Television, GNT, vai ser cobertura que não acaba mais e eu não posso enganar ninguém, também estou curiosa. A verdade é que este é o primeiro casamento real da minha geração  e acompanhar o glamour e a formalidade desta cerimônia em terras distantes causa um certo interesse. Além da nossa curiosidade feminina sobre qual vestido Kate irá usar e que penteado escolherá , todo o bafafá sobre o casamento real também suscita algumas questões que ficam meio esquecidas com o passar do tempo. 
         Na verdade é nessas horas que paramos (pelo menos eu) pra pensar como funciona esse negócio de Monarquia. Como ela sobrevive há tanto na Inglaterra? (em outras terras também existe, mas a impressão é de que na Inglaterra tem força como nenhuma outra). Tenho certeza que isso é assunto para sociólogo e cientista político mas eu como leiga poderia ensaiar algumas teses. Um regime monárquico é plausível nos dias de hoje? Como funciona a relação entre parlamento e realeza?    
        Eu cheguei a algumas conclusões. Infelizmente nenhuma delas responde às perguntas acima. É o seguinte: acho que pode (e deve) haver renovação na monarquia afinal todo regime que se preze deve acompanhar o ritmo político e ideológico de sua época, ainda mais aquele que quer permanecer no poder. O processo de sucessão ao trono é  lento e ele é invariavelmente ocupado por alguém maduro o bastante. Claro que imaginar um trono real comandado por um bando de jovens insanos é meio rock n`roll mas onde estão as ideias frescas, aquele progresso forçado? O que percebo da Monarquia Britânica é (quase) a repetição dos mesmos hábitos. Enquanto o mundo mudou a rainha continua a expedir  seus certificados de benção de casamentos oficiais, permitindo a união dos dois jovens. Definitivamente, a rainha não é pop.
 
Foto: reprodução web
 
Felizes para sempre?

Start

       A ideia de escrever este blog surgiu de uma mente um pouco inquieta que procura no mundo virtual algumas outras mentes inquietas para partilhar pensamentos e dividir (ou não) opiniões. Minha ideia é escrever sobre assuntos atuais e diversificados, por isso não se espantem se se depararem com uma receita de bolo ou uma análise sobre o paradigma social na pós-modernidade. Ele é feito para expressar a minha opinião mas sobretudo para "escutar" as diversas opiniões existentes. Antes de tudo é preciso orientar-lhes: não esperem opiniões de senso comum partindo da autora mas sintam-se livres para expressar as suas se assim forem. Fiquem à vontade e como diria meu pai," alea jacta est" (a sorte está lançada)!!!